domingo, 15 de junho de 2008

Astros & Casas

ASTROS E PLANETAS
O Sol representa a identidade, o ser adulto e centrado; enquanto que a Lua representa a personalidade, o padrão de adaptação, o que a pessoa gostaria de ser e com o que a pessoa se identifica, traz condicionamento, proteção e auto imagem. Os luminares Sol e Lua indicam o temperamento do indivíduo.
SOL e LUA
Mercúrio, Vênus e Marte são planetas que representam veículos de expressão e de comunicação, pois sofrem influências, é como se comunica com o meio; eles são treinados e condicionados. Mercúrio funciona como um filtro, um decodificador, e Marte e Vênus funcionam num nível de expressão afetiva.
MERCÚRIO, VÊNUS e MARTE
Júpiter, Saturno e Urano representam as características geracionais, as forças lógicas. Os três poderes sociais: o judiciário, o executivo e o legislativo respectivamente. Júpiter funciona num nível de expansão da identidade, enquanto que Saturno funciona num nível emocional estruturado.
JÚPITER e SATURNO
Urano, Netuno e Plutão representam além do visível, o invisível, é o além do limite, além saturninos, são padrões coletivos.
URANO
Netuno e Plutão representam as forças transcendentais e surpreendentes.
NETUNO e PLUTÃO

OS PLANETAS
Os planetas representam energias diferenciadas atuantes em nosso campo físico, emocional e espiritual. Eles atraem atividades ou circunstâncias que alimentam as nossas necessidades, ajudando-nos a desenolver nossas potencialidades e criando confiança e evolução.

SOL: Representa a vontade íntima, a potencialidade do ser, a essência interior, a determinação, a consciência, o ‘self’. O signo que contém o Sol representa o seu padrão de identidade. A casa que contém o Sol representa aonde a sua identidade brilha mais.
O Sol indica a consciência, a personalidade, o projetor, a revelação, o foco.
No Mapa, vai indicar onde você pode brilhar, mostrar a sua individualidade. Apesar de correr o risco do egoísmo, da arrogância, do orgulho, da vaidade e do exibicionismo, que seria o lado pior do Sol, você tem, também, a oportunidade de brilhar de forma plena, exteriorizando a sua verdadeira essência.
O Sol rege o signo de Leão e, na Mitologia, é Apolo, o deus da Luz e dos oráculos, deus que tudo vê e que tudo mostra, nos indicando a forma clara, verdadeira e honesta com que devemos nos relacionar, fazendo o possível para que tudo fique sempre esclarecido.

LUA: Representa a infância, a mãe e consequentemente as emoções e sensações e a natureza das emoções. O signo que contém a Lua representa a maneira como você expressa suas emoções e sentimentos. A casa que contém a Lua representa de que forma suas emoções são despertadas.
A Lua, na Astrologia, indica os seus modelos e necessidades emocionais mais profundos, a sua receptividade e capacidade de reflexão. Ela também está associada ao sonho, à imaginação ou a algo que primeiro fica incubado dentro de você para surgir noutro momento, como a gestação, que é feita na escuridão.
Você precisa respeitar o movimento de interiorização da sua Alma, dar tempo para que de fato ela possa lhe guiar no auto conhecimento, da mesma forma que acontece quando colocamos uma sementinha na terra: temos que esperar um tempo para que ela possa brotar.
Quando você utiliza a "sua lua" da pior forma, pode tornar-se ansioso, escandaloso e inconstante. Esse é o jeito da psique sinalizar o quanto você está afastado de si mesmo. Por outro lado, quando consegue aproveitar o que há de melhor nela, você torna-se uma pessoa que corre atrás de seus próprios sonhos, está sempre animada e disposta e, com isso, todos podem notar o seu encanto.
A Lua rege o signo de Câncer e, na Mitologia, está associada à Ártemis ou Diana, a caçadora virgem dos bosques, nos lembrando que devemos ser sempre e, antes de mais nada, caçadores de nós mesmos.


MERCÚRIO: Representa o intelecto , a razão, a lógica, a mente concreta e racional. O signo que contém Mercúrio descreve a sua receptividade e comunicabilidade e a forma de raciocínio. A casa que contém Mercúrio indica de que forma você se comunica e que área da vida é alvo de suas análises e reflexões.
Representa a inteligência, a comunicação, as trocas, a maneira que você possui de informar-se e expressar-se. Indica de que maneira você desliga-se da ignorância e atinge à compreensão. Ele está associado aos trabalhos do intelecto como escrever, ensinar e aprender.
Na sua pior utilização, surge o mentiroso, o ladrão, o superficial. Já em sua melhor apresentação, encontraremos aquela pessoa alegre, brincalhona, estudiosa, inteligente...
Mercúrio é o regente de Gêmeos, na Mitologia é o deus da comunicação e da eloqüência, mensageiro principal de Zeus com os mortais. A sua inteligência é o seu melhor veículo para compreender o mundo e a você mesmo, mas ela também pode nos trapacear, pois tem limites. Ela pode unir e separar. No Mapa, podemos ter pistas de qual é a melhor maneira de você utilizar a sua inteligência.


VÊNUS: Representa o amor e a atração, a conquista amorosa e social. O signo que contém Vênus indica de que forma você expressa amor e a sua receptividade nos assuntos do coração, no sentido feminino da personalidade. A Casa que contém Vênus indica a área aonde você expressa melhor o seu poder de atração. Vênus representa a sua sensibilidade, o sentido de belo e o afeto com que você lida com as pessoas e situações. A Casa do Mapa onde estiver Vênus é onde você precisa agir com delicadeza e suavidade. Assim, poderemos acessar nossa melhor parte, despertando nosso lado gentil, sensível, bonito e até artístico... porque o amor é uma arte!
Quando você afasta-se dela, surge então a feiúra, a insensibilidade, o melindre. Vênus é o planeta regente de Touro, na Mitologia está associada a deusa do Amor, Afrodite, nascida das espumas do mar com o sêmen de Ouranus (o Céu), ao ser castrado por Saturno.
O amor é a única porta de acesso ao Infinito que habita em nós, portanto, a beleza deverá ser sempre o reflexo de uma Beleza Maior. Por exemplo, quando observamos um pôr do sol, nossa alma é tocada pela Infinitude que esta beleza espelha em nós.

MARTE: Representa a ação, a energia, o impulso, a masculinidade. O signo que contém Marte indica de que forma você atinge seus objetivos, e de que forma expressa o lado masculino da sua personalidade. A casa onde você encontra Marte indica a área de atuação e a sua iniciativa de vida.
Marte representa, em sua psique, a energia que você coloca em tudo e a força que usa para abrir os seus próprios caminhos. No Mapa, ele indicará o setor da sua vida onde mais se concentrará essa força, onde deverá lutar e enfrentar os desafios com coragem, pois apesar dos "ferimentos" que geralmente acontecem, as conquistas também certamente virão.
Quando você usa da melhor maneira essa sua capacidade de lutar pelas coisas que quer, desperta a sua verdadeira força, a energia mais qualificada, a vontade mais consciente e melhor dirigida para a conquista de suas mais importantes batalhas.
Quando abre mão disso, pode despertar o pior que há em você, respondendo às situações da vida com violência, agressividade, rudeza e, às vezes, ficando sem a energia necessária para realizar até as pequenas coisas.
É importante sempre lembrar que Marte, regente do signo de Áries, na Mitologia, é o deus da guerra e que mesmo não saindo vencedor em todas as situações, não devemos perder de vista o Herói e o Guerreiro que existe dentro de cada um de nós.


JÚPITER: Representa o processo de expansão nos aspectos físicos, materiais, espirituais e sociais. O signo onde se encontra Júpiter descreve a forma como este processo ocorre. A Casa indica a área onde você pode expandir as suas possibilidades e oportunidades.
Júpiter representa o poder, a autoridade, a sabedoria e a razão. Ele é o maior de todos os planetas, é conhecido como o planeta da sorte e, na Mitologia, é maior de todos os deuses. No Mapa, ele vai indicar o setor prático onde você geralmente tem mais sorte e também o ponto de expansão da sua alma.
Quando você permite que o Mestre que há em você desabroche, utilizando as melhores qualidades de Júpiter, apresenta-se como uma pessoa otimista, sábia e cuja autoridade não precisa ser imposta pela força, pois ela impõe-se por si só. Mas se você abrir mão dessa autoridade verdadeira, torna-se facilmente autoritário; se esquecer também da sabedoria que transcende os conceitos e os preconceitos, pode iludir-se, achando que pode tudo e, como a onipotência não é uma prerrogativa dos mortais, torna-se infalivelmente prepotente e, consequentemente, impotente.
Júpiter rege o signo de Sagitário e na Mitologia é o "pai dos deuses e dos homens", aquele que, depois de longas batalhas, finalmente estabeleceu a Harmonia das Esferas e a manteve, numa alegoria para que nós também façamos a mesma coisa, nos harmonizando com tudo a nossa volta.


SATURNO: Representa o processo restritivo e limitativo em todos os sentidos. O signo onde se encontra Saturno indica de que forma sentimos as restrições impostas pela vida. A Casa mostra a área mais difícil da vida e aonde nós mostramos nossa responsabilidade.
Saturno representa o limite e a estrutura necessária à sua realização. No Mapa, vai indicar o seu ponto de restrição, o setor prático da sua vida em que, muitas vezes, você sente-se limitado, onde é exigido ao máximo. Esta exigência não existe para que você fique esgotado, mas serve para que possa dar o melhor de si.
O ponto em que Saturno se encontra também indica a cruz de sua vida, que não deve ser vista como um castigo, mas sim, compreendida pelo ensinamento de Sta. Tereza D'Ávila que dizia que "...uma cruz não deve ser arrastada, mas erguida, pois ao erguê-la nos erguemos com ela".
Isso pode ser conseguido com bastante disciplina, uma das grandes qualidades enfocadas aqui e que propiciam o surgimento de outras, como ser estruturado, realizador e responsável. Mas se você ceder aos fatores limitantes do mundo, fatalmente será aquela pessoa chata, fria, calculista, indisciplinada, irresponsável e avarenta.
Saturno rege o signo de Capricórnio e, na Mitologia, é o próprio tempo que tudo consome, não nos deixando esquecer a responsabilidade que temos com a própria vida, no sentido de não desperdiçarmos o tempo que temos para investir em nossas realizações.


URANO: Representa o processo de libertação, do âmbito individual para o âmbito coletivo. O signo onde se encontra Urano indica de que forma nos ligamos aos movimentos humanitários e coletivos. A Casa indica aonde devemos estabelecer movimentos libertadores e progressistas.
Urano representa o próprio Céu, além da criatividade e das idéias. No mapa, indica o seu lado criativo, inventor, original e excêntrico.
Em sua melhor apresentação, desperta o seu lado idealista e fraternal, criativo e até genial, podendo fazer com que você se torne aquela pessoa que tem uma capacidade própria de servir de sinalizador para as pessoas que estão perdidas e não conseguem sequer perceber um sentido para a vida. Esquivando-se de exercer essa função especial, você próprio perde de vista o significado das coisas, transformando-se em uma pessoa enjoada, abusada, anarquista e revoltada, sem causa nenhuma, o que, em casos extremos, poderá desencadear em atitudes subversivas e até terroristas.
Urano rege o signo de Aquário e na Mitologia é o próprio Céu, que permanece imutável, agora e sempre, para que não percamos de vista a possibilidade e a necessidade de imitarmos na linearidade da vida a verticalidade do Princípio.


NETUNO: Representa o processo de transcendência do Eu, para a ligação com o Todo. O signo onde se encontra Netuno mostra de que forma iremos em busca desta unidade maior. A Casa indica em que área esta transcendência será possível.


PLUTÃO: Representa as transformações e mudanças sociais. Ao signo onde se encontra Plutão nos mostra de que forma ir em busca de nosso poder de transmutação interior. A Casa indica aonde esta transmutação nos liga ao inconsciente coletivo.
Plutão representa o inferno, o invisível e o misterioso. No mapa, vai mostrar onde a sua alma terá a possibilidade de morrer para o que é inferior, renascendo transformada e, consequentemente, melhorada.
Ao enfrentar esta "morte", esta descida aos seus infernos interiores com o objetivo de enfrentar seus medos, exorcizar os fantasmas e curar as feridas, você faz uma opção consciente por tornar-se profundo investigador de você mesmo e de quaisquer outras situações que viver, indo além do que as aparências nos impõem. Caso contrário, terá de conviver com o seu lado sombrio, medroso, tempestuoso, destruidor e, às vezes, até vingativo.
Plutão rege o signo de Escorpião e, na Mitologia, é o deus do mundo invisível, nos relembrando que essa dimensão é comum a todos nós e faz parte da vida, que podemos e até devemos transitar por ela, mas com o intuito de superarmos nossas próprias limitações.




CASAS ZODIACAIS
Casa I - IDENTIDADE BÁSICA: Eu, personalidade, saúde geral, é o ascendente, indica as características externas de comportamento, temperamento, habilidades naturais. A Casa 1 delimita nossa identidade básica, nossa auto-imagem e nossa imagem exterior. Ela guarda as experiências da projeção da nossa personalidade, da nossa busca de autonomia, da nossa abordagem inicial à vida e da nossa visão de mundo. O Ascendente é a cúspide da Casa 1. O signo do Ascendente rege a nossa Casa 1, é ele que define a conformação da nossa incorporação, a forma e aparência do nosso corpo, e é ele que delineia nossa auto-imagem, nossa identidade básica e nossa visão de mundo.
Casa II - VALORES PESSOAIS: Dinheiro, bens, segurança pessoal ligada às finanças, como você lida com o dinheiro, orientando as realizações econômicas, capacidade de ganhos, carinho do casal. Depois de definir nossa identidade básica na Casa 1, devemos formar nossos valores na Casa 2, onde vivemos a experiência do aprovisionamento. A Casa 2 define nossos valores pessoais, sejam estes palpáveis ou não. Ela guarda as experiências da geração dos nossos próprios recursos, das coisas da vida que nós valorizamos, de como ganhamos dinheiro, de como lidamos com nossos valores e nossas aquisições. O signo regente da Casa 2, delineia a primeira abordagem dessas experiências de valorização e aquisição.
Casa III - INTERAÇÃO E INTERCÂMBIOS: Comunicações, papo, flertes, amigos, cartas, telefonemas, pequenas viagens, irmãos, irmãs, primos, vizinhos, determina como você se relaciona com as pessoas mais chegadas, a forma que se conduz nos primeiros estudos e primeiros conhecimentos. Depois de formar nossos valores e nos provermos de recursos na Casa 2, é hora de trocar e intercambiar na Casa 3, onde vivemos a experiência de interagir, trocar e comunicar. A Casa 3 delimita nossa forma de interação com o mundo ao nosso redor. Ela guarda as experiências do nosso aprendizado básico, da nossa forma de fazer trocas, de comercializar, de comunicar e interagir com o espaço próximo, e também da nossa interação primária: com irmãos, vizinhos, colegas e outros. O signo regente da Casa 3, delineia a primeira abordagem dessas experiências de interatuação e intercâmbio básico.
Casa IV - RAÍZES E VIDA PRIVADA: Lar, mãe, estrutura familiar, seu meio e suas coisas. Raízes raciais e culturais. Abrange as características emocionais mais profundas e diz respeito à atitude em relação à família, ao lar, à pátria e às raízes, conforto pessoal, propriedades, reputação. Depois de interagir, trocar, comunicar, ir ali e aqui na Casa 3, é hora de plantar nossas raízes na Casa 4, onde vivemos a experiência de fundamentar nossa existência. A Casa 4 delimita nossa intimidade, o fundo de nossa alma e os alicerces de nossa psique. Ela guarda as experiências da nossa vida privada, das coisas que não são facilmente reveladas, do nosso lar, da nossa vida doméstica, do nosso convívio familiar e também da herança psicológica de nossa infância. O signo regente da Casa 4, delineia a primeira abordagem dessas experiências de construção da base de nossa alma.
Casa V - EXALTAÇÃO E CRIATIVIDADE: Prazeres e diversões, talento, filhos e relacionamento com estes, jogos de azar, passeios, esportes, artes, namorados, casos amorosos, gravidez, memória, inteligência. O momento de criação é aquele em que nos soltamos e mostramos a criança que há dentro de nós. Comportamento sexual. Depois de fundamentar e construir as raízes de nossa alma na Casa 4, é hora de enaltecer a vida na Casa 5, onde vivemos a experiência de expressar nossa identidade com criatividade. A Casa 5 delimita a exaltação de nossa identidade. Ela guarda as experiências da nossa criatividade, da nossa expressão artística, das coisas que fazemos para divertir; dos nossos "hobbies", dos nossos namoros, dos nossos filhos, de tudo que a alma humana pode criar para se enaltecer. O signo regente da Casa 5, delineia a primeira abordagem dessas experiências de criatividade e exaltação da vida.
Casa VI - ORGANIZAÇÃO E DIA-A-DIA: Rotina, trabalho, estudo, tios, empregados, animais, saúde, suas obrigações e dedicações. Rege a organização e o esforço. A saúde que tantas vezes é prejudicada por um excesso de sacrifício na profissão. Depois de exaltar com criatividade nossa identidade e divertirmos bastante na Casa 5, é hora de mostrar nossa capacidade de fazer algo prático na Casa 6, onde vivemos a experiência de operar e sistematizar nossa vida. A Casa 6 delimita a vivência diária de nossas rotinas de vida. Ela guarda as experiências da nossa organização do dia-a-dia, dos nossos hábitos, das coisas que fazemos rotineiramente, do cuidado diário com a higiene e com a saúde, dos nossos animais de estimação, dos nossos empregados, do nosso ambiente de trabalho, de tudo que podemos realizar de maneira prática, sistemática e rotineira. O signo regente da Casa 6, delineia a primeira abordagem dessas experiências de organização do nosso dia-a-dia.
O SÉTIMO SETOR DO UNIVERSO
Casa VII - RELACIONAMENTOS E PARCERIAS: Tu, o outro, marido, noivo, namorado, parceiro, amante fixo, casamento, associações, sociedades, divórcios, inimigos declarados, ligações sérias que podem se dar tanto no plano espiritual, por meio de um grande afeto, como no plano profissional ou financeiro. Depois de construir nossa rotina diária e por ordem em nossa vida na Casa 6, podemos viver as experiências dos relacionamentos na Casa 7, onde temos que confrontar nossa identidade com a das outras pessoas. A Casa 7 é a primeira Casa do hemisfério coletivo, ela está oposta a Casa 1, onde no começo da nossa história nós nos posicionamos como pessoa, mas aqui não estamos sós, estamos compondo relacionamentos. Por isso a Casa 7 guarda as experiências das nossas parcerias, dos nossos casamentos e sociedades que compomos em nossa vida. É nesse setor que nos deparamos com o ponto de vista e com a vontade das outras pessoas, onde somos obrigados a reconhecer que as pessoas com quem nos relacionamos possuem uma identidade diferente da nossa. O signo regente da Casa 7, delineia a primeira abordagem dessas experiências de relacionamentos com comprometimento. Nós não possuímos as qualidades do signo regente dessa Casa, cuja cúspide é oposta ao Ascendente e por isso chamamos de Descendente. As qualidades e vibrações deste signo nos são trazidas por outras pessoas quando nos relacionamos.
Casa VIII - RECICLAGEM E INVESTIMENTOS: Sexo, oculto, astral, magia, morte física, doenças, ganhos possíveis de heranças ou testamento, grandes transformação, magia, metamorfose; o momento que temos de destruir, abandonar ou matar algo dentro de nós para que o novo possa brotar, séria angústia mental. Depois de fazermos as parcerias na Casa 7, podemos compartilhar nossos valores e nossos excessos na Casa 8, onde vivemos a experiência da transformação e regeneração. A Casa 8 está oposta a Casa 2, que insere nossos valores pessoais, portanto ela guarda os valores coletivos, é nela que nós confrontamos e juntamos nossos valores com os dos outros. Ela guarda as experiências da liberação dos nossos excessos e de como compartilhamos com os outros tudo que nos sobra. Nesta Casa estão o mercado financeiro, os créditos, as heranças, os recursos e os valores que nos são concedidos por outros; está a sexualidade, que nada mais é do que a liberação dos nossos excessos de desejo libidinoso. Aqui estão também as crises que nos levam a transformação e a regeneração; está também a morte, que nada mais é o desprendimento de tudo que acumulamos na vida, e por isso mesma é a mais profunda transformação. O signo regente da Casa 8, delineia a primeira abordagem dessas experiências de transformação através da liberação dos nossos excessos, dos nossos valores e de nossas angústias.
Casa IX - FILOSOFIA E METAS DE VIDA: Espiritualidade, religião, o sentimento religioso, aspirações filosóficas, idéias, encontros importantes, assuntos legais, parentes não sangüíneos - cunhados e sogros, viagem longa - ao exterior, convicções religiosas, aprendizado através do auto-conhecimento. É a casa dos conhecimentos profundos, dos estudos filosóficos, éticos e metafísicos. Depois de passar pelos dramas da Casa 8, chegamos à Casa 9, regenerados e prontos para viver a experiência do sublime. A Casa 9 está oposta a casa 3, que congrega nosso espaço próximo, portanto ela delimita nossa forma de interação com o espaço distante, além das fronteiras conhecidas e do mundo que nos rodeia. Se na Casa 3 está nosso conhecimento pessoal, na Casa 9 está o saber coletivo, que normalmente chamamos de sabedoria. Ela guarda as vivências de tudo que eleva e enaltece a humanidade, como as universidades, as experiências do nosso aprendizado superior, dos assuntos filosóficos e acadêmicos, da moral e da religião; da sabedoria humana que é impressa nos livros, das viagens ao estrangeiro e às novas fronteiras, dos torneios esportivos e das metas de vida mais elevadas. O signo regente da Casa 9, delineia a primeira abordagem dessas experiências de interação com o espaço distante e de elevação da alma.
Casa X - STATUS E PROFISSÃO: Social, como se é visto socialmente, patrimônio, pai, carreiras, realização pessoal e profissional, seu lugar na sociedade, regimes, sucesso, fama. Determina a maneira como reagimos diante de uma autoridade ou qualquer pessoa que esteja em uma posição superior à nossa. O comportamento em relação ao pai, ao chefe, ao governante. Depois de estabelecer as metas elevadas de vida na Casa 9, chegamos à Casa 10, com uma nova moral, e com algum novo conhecimento que nos permite estabelecer nossa posição na sociedade. A Casa 10 está oposta a casa 4, que delimita a nossa vida privada e familiar, portanto na Casa 10 está nossa vida pública e nossa carreira profissional. A Casa 10 insere a hierarquia, as autoridades, a administração das corporações e das estruturas sociais. Ela guarda as vivências de tudo que está em evidência, como as experiências que nos projetam na sociedade, nosso status, nossa reputação, nossos sucessos e as conquistas que obtemos em nossa carreira social e profissional. A Casa 10 é a Casa mais alta do zodíaco, e, conseqüentemente, a mais difícil de se alcançar, ela representa o sucesso social, por isso ela é estruturada como uma meta de longo prazo, que pensamos em conquistar ao longo da vida. O signo regente da Casa 10, delineia a primeira abordagem dessas experiências de estruturação e afirmação da nossa posição social e da nossa profissão.
Casa XI - AMIGOS E TRIBOS: Projetos futuros, amigos no geral, sonhos e desejos íntimos, esperanças, aspirações, metas e objetivos de vida, consciência política, atuação revolucionária. Associações, clubes, organizações de caridade e sindicatos. Ela também orienta a nossa capacidade de adaptarmos as exigências de cada grupo em favor do bem comum, lucros e perdas. Depois de estruturar nossa vida e estabelecer nossa posição social na Casa 10, chegamos à Casa 11, com uma sensação de liberdade e com uma sensação de dever cumprido. A Casa 11 está oposta a casa 5, que delimita a nossa exaltação pessoal, portanto ela insere nossa exaltação social e coletiva. Aqui não estamos exaltando o indivíduo, estamos exaltando um grupo, uma classe ou uma congregação de pessoas. A Casa 11 contém as associações, as tribos, os clubes e os nossos amigos. Ela guarda as vivências de tudo que afirma a identidade da coletividade, como as associações de classe, as organizações não governamentais e qualquer grupamento de pessoas que se reúnem por afinidade. A Casa 11 guarda as experiências em que os indivíduos contribuem para o progresso e a evolução da sociedade, procurando redesenhar o futuro e tornar as pessoas mais livres, fraternas e humanitárias. O signo regente da Casa 11, delineia a primeira abordagem dessas experiências de formação de grupos, aglomeração de classes, projetos de evolução social e exaltação da coletividade.
Casa XII - SISTEMA DE FÉ: Área de sacrifício, hospitais, inimigos e situações ocultas, prisões reais e psíquicas, o inconsciente, os amores ocultos. As nossas avaliações mais profundas, é o lado adulto e nebuloso de nós mesmos, auto-anulação, tristezas, impedimentos à satisfação sexual. Depois de abraçar a humanidade na Casa 11, chegamos à Casa 12, com uma sensação de que já não podemos abraçar mais nada, e que aqui só podemos ser abraçados. A Casa 12 está oposta a casa 6, que insere a ordem do nosso dia-a-dia, portanto ela insere uma ordem coletiva, motivada pelo inconsciente coletivo e pela força dos acontecimentos, aquilo que chamamos de ordem natural das coisas, e que dificilmente conseguimos mudar. Por isso a Casa 12 guarda a experiência da fé, a experiência de se deixar levar pela ordem natural e imutável dos fatos ocorridos. A Casa 12 guarda as experiências dos lugares onde não vamos por vontade própria, mas somos levados pela força dos acontecimentos para esses lugares como hospitais, asilos, prisões, sanatórios e outros. Ela é a última Casa do zodíaco e traz um sentido de dimensão oceânica, significando que como tudo tende a correr para os oceanos, tudo que fazemos na vida tende a levar inevitavelmente a algum lugar. A Internet tem sido colocada nessa área de experiência da vida por causa de sua dimensão oceânica, por ela conter tudo que o Ser da nova era faz desaguar. É por isso que aqui também vivemos nossos medos das forças e dos inimigos ocultos. Aqui temos nossa entrega espiritual, motivada pela fé de que às vezes é nos deixando levar pela ordem natural da vida que chegamos a algum lugar. O signo regente da Casa 12, delineia a primeira abordagem dessas experiências de fé e abnegação.
SETORES PRÁTICOS

CASA I - Ser - Temperamento e Comportamento - Quem é você?
A primeira casa astrológica traz o sentimento básico do "eu existo" e o desejo de entrar na vida com o impulso de conquistar, com auto-afirmação e iniciativa. É aqui que podemos ler os símbolos relacionados à natureza da alma de uma pessoa, representados pelos planetas e pelo signo que estão nesta casa.
Tratando da sua identidade, a casa 1 está ligada ao "eu sou " e ao sentimento interno da existência. Ela representa a aventura que travamos em busca de nós mesmos e da nossa própria vida, no momento em que passamos a nos entender enquanto seres independentes.
Se a sua relação com você mesmo e a sua auto-estima não estiverem bem, por exemplo, o problema pode ser identificado em seu mapa astrológico dentro deste setor prático, através da posição de algum planeta ou de um aspecto vindo de outros setores da carta celeste. O trabalho da Astrologia é orientar em relação às formas de você aumentar os potenciais do seu temperamento, que estão simbolizados nesta casa, e superar as dificuldades. Como cada pessoa e única, a resposta para estas questões não pode ser generalizada.

CASAS VAZIAS - O que significam?
A reação natural que uma pessoa tem ao ver o seu mapa pela primeira vez, é ficar preocupada com as casas que não possuem nenhum planeta. Se a casa 7 está vazia, por exemplo, surge imediatamente a pergunta: será que nunca vou me casar ou me associar a ninguém? Como cada casa está associada a uma determinada área prática da vida, é natural que a ausência de um planeta assuste à primeira vista, mas isto não significa que aquele campo de experiência desta pessoa seja inexistente.
Para trabalhar aquele setor do mapa sem planetas, você precisa dispensar um pouco mais de atenção a ele, já que este cuidado não surge naturalmente, como em outras áreas. Os planetas representam planos emocionais e a ausência deles em algum setor significa que não é natural para você colocar a sua emoção naquele ponto, o que pode gerar algumas dificuldades, mas não inexistência.
Só como exemplo, podemos pegar a Casa 1, que simboliza o temperamento e comportamento de uma pessoa. Existe algum ser humano que não possui um temperamento ou que não se comporta de determinada forma diante da vida? Uma pessoa não vai deixar de ter personalidade só porque não tem nenhum planeta na Casa 1. A dificuldade que ela pode enfrentar é a de não saber se colocar ao centro das situações tanto quanto deveria e ser muito neutra em relação a si mesma, dificuldade que pode ser trabalhada, depois que for percebida.
É esta a grande contribuição da Astrologia: às vezes, alguém pode estar com um problema profissional (Casa 10) e através da leitura do mapa percebe que as dificuldades acontecem por uma deficiência na Casa 1, como a citada anteriormente. A Astrologia não serve para dizer o que vai ou não acontecer, mas para ajudar as pessoas a compreenderem melhor os seus trunfos e dificuldades. As tendências no mapa não são verdades imutáveis, mas pontos que podem ser identificados, amenizados ou até exaltados, através do livre-arbítrio de cada um.

CASA II - Ter e Fazer - Dinheiro e Segurança - Estocando segurança
A casa II não se resume apenas a ganhos no sentido concreto e tangível, há muito mais a ser analisado. Nessa segunda etapa prática da vida, vamos construir nosso ganho, nossa segurança emocional. O Planeta que estiver ali, sinalizará a maneira com a qual vamos concretizar essa segurança.
Touro, o signo natural relacionado à Casa II, vai nos falar de como concretizar e objetivar a emoção, para assim, construirmos um patrimônio emocional, fazermos uma reserva, um estoque para os momentos de tempestades. Estamos falando da questão do apoio, da muleta, do abrigo em meio aos intempéries da vida.
O mundo é inseguro, um foco de tempestades. Encarnados neste planeta, sentimos sede, fome, sono. No físico, emocional, sentimos desgostos, tristeza e dor. Temos que nos abrigar! No caso do sono, um teto; no caso da sede, uma fonte de água.
Ao longo da vida vamos vendo o que pode ser feito, como podemos construir esse abrigo emocional, além do nosso abrigo físico, pois essa Casa é a da feitura emocional, nossa segurança em nível material. Precisamos nos abrigar para poder responder a tudo isso, mesmo que não se trate de uma riqueza, de uma opulência, mas de um mínimo onde ela teria que acontecer.
Às vezes, fazemos esforço emocional para ou por alguém. Pode ser que você tenha reservas suficientes e isso seja bom, mas se você sente uma fadiga emocional, então está gastando o que não tem. Não se deve fazer essa extravagância, pois mais tarde vai sentir falta. É hora de perceber o porquê de bancarmos "o bonzinho", o que estamos querendo ganhar com isso, que forma de "segurança" estamos construindo para nós mesmos, com esse tipo de comportamento.
A Segunda Casa representa aquilo que constitui a nossa segurança. Assim como existe uma poupança no físico, existe também o patrimônio emocional. O Planeta que estiver presente na Casa II vai nos dizer como construir esse abrigo. Seguem alguns exemplos:

Vênus - ela vai nos falar de uma feitura ligada à arte, com sensibilidade e emoção. Buscar, ver e descobrir o agradável numa relação, responder ao outro de forma agradável. Essa reciprocidade vai representar uma poupança emocional. As pessoas que têm Vênus nessa posição rodeiam-se com tudo que acham de bom gosto, elas têm bons olhos para a beleza física e material.

Marte - colocado nessa posição, pede agressividade e atos audaciosos visando conseguir dinheiro. Esse posicionamento pode ser contraproducente se suas maneiras são rápidas demais, querendo aproveitar de forma desejosa e ansiosa, o mundo material e o reino dos sentidos.

Palas - caso seja este planeta que estiver na Casa II, significa que para adquirir esta segurança, se estabelece uma luta. Tudo é tramado, tudo leva tempo, há uma guerra justa para que seja aumentado o seu patrimônio emocional.

Júpiter - geralmente há sucesso no campo material. A segurança para alguns pode estar ligada mais ao aspecto financeiro, enquanto que para outros pode significar possuir maiores conhecimentos ou crenças religiosas.

Uma Historinha:
Você acha que tem ganhado tanto o quanto merece? Será que o problema está no mundo ou em você mesmo? Confira com a astróloga Graça Carvalho, o significado da Casa II na Astrologia, o setor que analisa os estoques físicos e emocionais que precisamos adquirir para seguir na estrada da vida.
Um mestre estava viajando com um de seus discípulos, este, encarregado de cuidar do camelo. Já cansados, chegaram durante a noite a uma pousada de caravanas. Era tarefa do discípulo amarrar o camelo, mas não se importou e deixou o camelo solto do lado de fora, fazendo apenas uma prece a Deus: "Cuide do camelo"; e adormeceu.
Pela manhã, o camelo havia desaparecido.
O mestre perguntou: - "Onde está o camelo?"
O discípulo respondeu: - "Não sei. Pergunte a Deus, pedi a Alá que tomasse conta do camelo, e de tão cansado que estava, não sei nem o que aconteceu. E tampouco sou responsável, porque disse a Alá, e bem claro. Você está sempre ensinando "confie em Alá", então confiei".
O mestre falou: - "Confie em Alá, mas amarre seu camelo antes, porque Alá não tem outras mãos além das suas".
Na primeira casa astrológica definimos a nossa entrada individual na vida. Já na segunda tarefa, que precisamos cumprir; será a elaboração e a construção de quem somos num sentido mais sólido. A Casa II vai nos falar de valores, posses, dinheiro e recursos: precisamos nos proteger, adquirir alguns bens materiais e emocionais, para prosseguirmos em nossa viagem.
Portanto, mesmo com a Casa II recheada de energias planetárias poderosas e indicando fortunas, não esqueça de amarrar o seu camelo, faça sua parte. Sem ela a Vida, nem mesmo os deuses, poderão fazer por você, só você pode cumprir e ser responsável pelo que lhe cabe nessa vida. Esse é o significado de amarrar o camelo: faça tudo o que puder, isso não torna o resultado seguro, mas faça tudo o que for possível e aceite o que acontecer. A confiança o fará permanecer sem frustrações. E amarrar o camelo, o ajudará a permanecer ativo, intensamente vivo. Assim, você mantém sua poupança emocional bem recheada, mesmo que a carteira esteja meio vazia.

CASA III – Aprender - Primeiros Estudos e Cotidiano - Circulando Emocionalmente
A energia do Ar é muito importante, corresponde à energia mental, do pensamento. As questões relativas ao ar se incluem na esfera da comunicação, dos relacionamentos, conhecimento, das idéias, da capacidade verbal, harmonia e da reconciliação entre os opostos. No mito, ele é Hermes e Mercúrio. É Hermafrodita, une os dois sexos em uma só energia, isto é, reúne partes que aparentemente estão separadas, mas que se complementam e se juntas, formam um Todo indivisível.
O primeiro contato com o elemento Ar nos leva a verificar a natureza de nossa comunicação, a aprendermos a nos integrar com as pessoas. Este será um tempo para nos dedicarmos a aprender mais sobre nós mesmos e aos contatos emocionais, que são os temas do Planeta Mercúrio.
Mercúrio é aquela energia que sentimos como a curiosidade, o interesse pelo aprendizado, o comércio, a oratória, enfim, toda essa energia que nos move para o "encontro" com o outro ou com os outros. Quanto mais cedo, melhor para aprendermos a observar o nosso movimento, o vai e vem que é peculiar àqueles que têm um Mercúrio em posição forte no Mapa e ficarmos atentos ao perigo de colisão que esta rapidez provoca, gerado por uma falta de sinalização. Essa energia de Mercúrio pode ser tão forte para alguns, fazendo até mesmo mudar de assunto durante uma conversa que o outro nem percebe e não entende mais nada. Ou, bons falantes, conversando horas sobre um assunto que acabaram de ouvir e nem sequer sabem do que se trata.
Um Mercúrio forte no Mapa nem sempre significa uma mente lógica, analítica, pensamentos organizados. Muitas vezes, quando por exemplo um Mercúrio na Casa I em trígono com Urano na Casa V, pode dar uma procissão de idéias, bastante criatividade, pensamento ágil, raciocínio veloz, mas também, bastante errática.
É importante verificar se nós estamos circulando ou atropelando, traumatizando. Vamos verificar com quem estamos falando, se estamos dando atenção ao que os outros falam. O que será que estamos derrubando nos outros? Será que não colocamos carga emocional demais? É através da observação que podemos tentar melhorar o contato.
Como é que eu faço o contato emocional? Que tipo de relação é gerada quando eu faço contato emocional com o outro, como eu estou equilibrando essa relação de ensinar e aprender, do ouvir e do falar, do viver. Essa relação tem que ser equilibrada, se fizer uma coisa a mais que a outra, desequilibra. Por isso, Gêmeos (regido por Mercúrio) é representado por duas colunas abraçadas e o mito conta a história de dois irmãos inseparáveis, Castor (mortal) e Pólux (imortal)*.
Devemos estar atentos às duas situações comuns na energia mercurial: se é com muita força, com carinho, com criatividade ou com austeridade.
Entretanto, em termos de energia, mesmo sem saber especificamente qual a posição de Mercúrio em seu Mapa, você pode observar qual é a forma de circular e se comunicar, a maneira como você expressa esse planeta, como ele atua em você. É só observar que logo saberá. O objetivo do elemento ar e especificamente de Mercúrio é o da comunicação, do contato emocional. O que temos que observar é a forma como cada um entra em contato com as pessoas em nível de emoção. Com que carga emocional eu me aproximo das pessoas, de que forma eu me comunico melhor, que fator emocional interfere em minha qualidade de relacionamento? E como a Casa III (natural do signo de Gêmeos e do planeta Mercúrio) tem a ver com aprendizado, teremos que aprender e melhorar com essa circulação, porque não estamos sós em nível emocional.


CASA IV – Sentir e Sonhar Família e Lar -
Fundamentando as Emoções
A família é algo fundamental para o alicerce da sua vida emocional, mesmo que você já tenha saído da infância ou da adolescência. Saiba do que você precisa para lidar melhor com as suas raízes e construir o seu Lar de forma harmoniosa, através do significado da quarta casa astrológica.
O que deixa você em baixo astral? Você já parou para observar os seus altos e baixos? O que faz você mudar de humor? Qual a sua reserva emocional? O que lhe desencanta? Você é muito "desencantado" e está sempre confundindo as coisas? Já se perguntou o que realmente lhe encanta nessa vida? Essas observações fazem com que a gente se conheça melhor, fundamentando nossos sentimentos.
O setor do seu mapa do Céu que pode responder a estas perguntas é a Casa IV (leia sobre as casas astrológicas). Mesmo que você não tenha Mapa, não é difícil perceber, em seu cotidiano o que lhe faz perder a terra em nível emocional, o que lhe deixa em baixo astral, naquele mal estar que "fingimos" não saber o que é para não termos que encarar. E, principalmente, quando o assunto é família.
A Casa IV tem várias aplicações, além do psicológico, é a parte incontrolável dentro de nós mesmos. Normalmente as energias, mesmo conhecidas, são descontroladas, porque estão na Casa da meia noite e não recebem luz. Para entrar nesse reino, só através do sentir e do sonhar.
Observe como cuida de você mesmo: sente-se enraizado? Como se sente em relação à família? Raivoso, irado, magoado, carente? E o que você tem feito em relação a isso? Ou anda tão ocupado e preocupado com a carreira e os compromissos e passa a maior parte do tempo longe do lar? Às vezes estamos tão identificados com nossas atividades, com aquilo que vemos, que esquecemos de ver a nós mesmos, à nossa família.
A Casa IV representa aquele local que nós vamos quando estamos sozinhos, dentro de nós mesmos. Uma questão importante na casa IV é o ambiente em que vivemos. Que tipo de atmosfera criamos em nosso lar, o que atraimos para nós nesse ambiente, onde nos identificamos com ele. Essa ambientação só acontecerá realmente quando o "astral" estiver muito bom dentro da sua casa e ela for realmente um Lar, aqui significando família. A família é que torna possível essa ambientação, dentro desse plano se desenvolvem coisas que são necessárias, certas imagens fundamentais, por isso a família é muito importante no desenvolvimento de uma pessoa. Mesmo a pessoa estando independente, morando em outra cidade, haverá sempre alguma coisa para ser visto junto da família.

CASA V – Prazer - Criação e Filhos - Alegria, Curtição e Prazer
Todos precisam da alegria para viver bem. Você tem concentrado as suas energias para fazer com que seus dias sejam mais felizes? A sua capacidade de brincar, divertir-se, estar alegre e criar é analisada na Astrologia através da sua Casa V. É nela também que você pode conhecer o que te dá prazer e como são as suas criações.
A Quinta Casa Astrológica, relacionada ao signo de Leão e ao elemento Fogo, é o setor prático da sua vida. Nela você pode descobrir como tem curtido os seus dias, como "gosta emocionalmente" e reage quando encontra algo com que tem afinidade. Determinadas coisas na sua vida são capazes de produzir com você uma relação na qual existe um mútuo reconhecimento, onde as duas naturezas se absorvem, se enchem, se plenificam.
Todas as questões do seu prazer e da alegria podem ser vistas na Casa V. A alegria é algo de grande importância em qualquer parte da vida a nível emocional, já que quando você realiza algo com ela, o resultado é muito superior ao alcançado se a situação fosse inversa. A técnica empregada para realizar aquela atividade é diferente, há diferença no objetivo e termina havendo uma diferença de conseqüência. Você pode fazer muito para se dar um pouquinho mais de alegria. Basta um pouquinho a mais de prazer para que novos caminhos sejam abertos, tornem-se mais livres, desimpedidos. Com alegria, as coisas se esquentam e despertam.
Quando entramos frios nas situações, as coisas também estão de alguma maneira um pouco congeladas. A alegria é a capacidade de tirá-las do gelo e fazer com que adquiram uma velocidade toda especial. São nestes momentos que temos a impressão de que aquilo tudo está sorrindo. Você sabe a partir de quê, as coisas estão sorrindo para você e estão lhe alegrando?
Antes de chegar a essa verdadeira alegria, você precisa pensar também como é que anda centralizando as coisas emocionalmente, como você é capaz de brilhar. Se você centraliza a sua força, por exemplo, que é a energia representada por Marte, aquilo vai oferecer um prazer lhe tornando um herói. Aqui estamos discutindo a questão fundamental do sorriso, da alegria e do prazer e isso não é uma coisa achada, é algo que temos que nos carregar para poder atingir. Temos que considerar que existe uma cota de alegria que acontece ao acaso, tudo bem, que seja bem vinda. Mas existe a cota que é do nosso caso, o que "eu" posso fazer. É a história da centralização, eu tenho que centralizar algo, pois com essa cota, eu vou ter chance de obter aquela alegria.
Quando algo está no centro, a possibilidade de cair e se perder é bem menor do que aquela que está na beiradinha. Então, como você está centralizando suas energias em prol de uma vida mais alegre e mais saudável? Você está sabendo colocar no centro essas energias? Você está se concentrando em determinadas coisas que são importantes para o seu sorriso? Nas coisas que você gosta, com as pessoas que gosta, com as situações que podem lhe dar prazer? Como você centraliza isso, será que deixa de investir o necessário, ou entra em excesso? Temos que ter uma medida para que essa energia seja impulsionada e permita que as coisas aconteçam com prazer. Todos os signos de Fogo impulsionam: Aries, o primeiro, impulsiona pela própria natureza; o segundo de Fogo, Leão, impulsiona pelo prazer e Sagitário, o terceiro de Fogo, pela sabedoria. Os signos de Fogo são energias que arrastam e entusiasmam.
Exemplos: Quem tem Urano na Casa V, deve jogar o jogo emocional do prazer - o jogo de fazer o que gosta - brincar com a vida (no bom sentido), de forma infinita, significativa, porém, diferente. Esta pessoa brinca de inventar, sempre inventando alguma coisa, porque Urano é o inventor, é o criador. Para que a pessoa entre e participe desta festa, tem que ter um sentido, tem que ter um significado e naquele significado, ela tem que se sentir livre para poder criar.

CASA VI – Trabalhar - Direitos/Deveres e Saúde - trabalho emocional
Durante a sua vida, é preciso manter sempre a "casa" limpa, jogar fora todas as impurezas materiais e emocionais que andam obstruindo o seu caminho. A única forma de realizar esta tarefa é através do trabalho. O setor prático da Astrologia que analisa os seus potenciais e dificuldades nesta área é a Casa VI (leia mais sobre as casas astrológicas). Como realizar melhor esta faxina diária e livrar-se das impurezas que se acumulam durante a vida?
A sexta casa do zodíaco, regida por Ceres, é a limpeza e a saúde. Todas as sujeiras acumuladas em relação ao seu comportamento, seus ganhos, estudos, família e prazeres são "varridas" para a Casa VI, onde serão eliminadas. Como analogia, pode-se dizer que a casa VI é o "intestino" do mapa. Tudo na vida necessita de organização e reciclagem para que se consiga resultados práticos.
Enquanto na Casa IV descobrimos nossa discreta identidade, na V nos revelamos, na VI temos uma relação direta com trabalho e a saúde. É nela que descrevemos nossa atitude em situações que comandamos ou que somos comandados. É nesse setor que escolhemos um trabalho para ser feito de maneira sincera e metódica, que funciona como um meio de cura para o egocentrismo e o egoísmo presente em nós.
A escolha do método a ser empregado é de extrema importância, para que os objetivos sejam alcançados de uma maneira mais consistente, rápida e integral. A ordenação dos procedimentos é algo predisposto na natureza.
Esta procura de uma metodologia para o trabalho também deve existir em relação ao emocional. Temos que aprender a botar para fora tudo o que não nos serve emocionalmente, da mesma forma que fazemos no sentido fisiológico. Saber se livrar deste dejetos é fundamental para uma melhor saúde.
No zodíaco, as casas práticas são a II, a VI e a X. Elas determinam a importância do uso de um método para a resolução de problemas imediatos. A Casa VI, especificamente, trata das coisas práticas que podemos fazer em relação às nossas emoções.
O início de qualquer limpeza mais profunda é uma grande faxina para desobstruir todas as saídas. Sabemos que se pintarmos todo o corpo com uma tinta, morreremos de intoxicação, porque os poros são bloqueados e não conseguem eliminar o suor que libera as toxinas do corpo. Como a Casa VI, é o grande lixeiro do zodíaco, em que todo o lixo das casas anteriores é colocado, o trabalho de limpeza nela é dobrado. O planeta e o signo que estiverem ali colocados têm que ser trabalhados com maior atenção, já que é para lá que serão enviadas e processadas todas as formas de lixo das outras casas. O trabalho de limpeza feito na casa VI trata do nível das relações materiais, enquanto a casa XII se ocupa do nível espiritual.
Um exemplo desse tipo de organização no dia-a-dia é a questão da realização financeira. É através do dinheiro que se ganha no trabalho que você pode se estruturar para fazer outras coisas... Estando pronto para estas tarefas, você tem condições de se enraizar. Neste setor prático da sua vida, é preciso realizar o trabalho de forma ritmada, com patrão, horário e disciplina.
A Casa VI é de grande importância no mapa, porque é através do trabalho que conseguimos estrutura para produzir saúde, enraizamento e centramento, entre várias outras coisas. Ela nos leva a lembrar que existem deveres a serem cumpridos antes de direitos usufruídos. O importante é que trabalho seja bem feito.

CASA VII – Associar - Casamento e Sociedades - O ocaso da Psique
Por que temos tanta necessidade das outras pessoas? E por que o nosso convívio com elas é tão complicado? A casa VII fala dos relacionamentos, a sétima Casa Astrológica. Todos os seres humanos buscam um complemento, mas será que sabem ceder para que haja harmonia entre o "eu" e o "outro"?
As doze casas do mapa do céu são divididas em quatro setores. O primeiro é representado pela As (Ascendente),o segundo pelo IC (Imun Coeli ou Fundo do Céu), o terceiro pelo DS (Descendente) e o quarto pelo MC (Meio do Céu). O signo descendente é aquele que estava na mesma posição onde ocorre o pôr-do-sol, descendo na linha do horizonte, na hora do nascimento de uma pessoa.
Ele apresenta situações naturalmente opostas em relação ao signo do Ascendente, que nascia na linha contrária. Enquanto o ascendente representa a autoconsciência, o descendente é a Complementação, o ocaso da alma, é a consciência do outro.
O descendente ou terceiro quadrante, ponto cardeal, é iniciado pela Casa VII. Aqui, inicia-se a aprendizagem da complementação, a sabedoria de que não estamos sós, que o outro pode ser o nosso espelho e que muito sobre nós mesmos poderá ser compreendido através dos contatos, dos relacionamentos, das sociedades, dos casamentos. Casamento entende-se qualquer relacionamento baseado em compromissos mútuos, contraído legalmente ou não. Embora seja mais conhecida como a casa do casamento, é também curiosamente indicada como a "Casa dos inimigos declarados".
A Casa VII representa o encontro do homem com o Sagrado, na medida em que ele se desvencilha da prisão de "sua vontade" e passa a perceber que existe algo divino nos encontros dessa existência, e de que nada acontece por acaso, mas sim, por ocaso. Os encontros que acontecem são "colocados" em nossas vidas como se fossem provações, exercícios para unir a nossa alma, que é bastante fragmentada, através de uma outra história de natureza mais transcendental, definitiva em nossas vidas. Se isso não for visto numa relação, perderemos não só a relação, mas a possibilidade de crescer nela e com ela.
Assim como o Sol, em sua natureza, tem que se pôr para que a noite nasça, as pessoas também necessitam se retirar por um momento para dar espaço ao outro. E na hora que esse Sol se põe, nós, que surgimos com ele na Casa I, no momento do nascimento, teremos que se pôr com ele, também. O caso é que nós não estamos acostumados com as trevas, a sair de cena e deixar que o outro ou uma outra coisa brilhe em nosso lugar e ocupe o centro.
Aqui é bom ficar claro a importância de se pôr. Se pôr significa deixar de fazer determinada coisa que queremos e fazer aquilo que o outro prefere. Claro que o casamento perfeito é aquele em que o outro faz o mesmo. Todos nós temos uma Casa VII, logo, todos têm o seu momento de se pôr, e quando isso não acontece, vêm as frustrações e as insatisfações, seja no nível emocional, afetivo, profissional ou de amizades.
Se retirar do centro significa anular sua vontade para atender o que for necessário em benefício do outro. É esquecer nossos próprios desejos e vontades e priorizar o assunto alheio, entrar em ocaso, deixar que algo ou alguém brilhe em nosso lugar enquanto ficamos nos bastidores. Assim, extrairemos de cada relação o que ela pode nos dar, com espontaneidade e naturalidade, de acordo com o equilíbrio da Vida. Afinal, relacionamento significa equilíbrio. Na "Casa do Outro" devemos esvaziar nosso egocentrismo e de uma forma prática e harmoniosa, deixar que os outros brilhem. Dar o que temos para dar, em vez de cobrar aos que não tem o que nos oferecer e receber dos que tem com satisfação.
A casa VII representa Eros, deus da emoção, oposto à Psique, representante da razão, da Casa I. Segundo a mitologia, Eros chega na calada da noite e foge antes do Sol raiar para que Psique não o veja. Só existe uma maneira de perceber Eros: colocar para fora o excesso de individualidade, de sol presente que a gente tem na vida. Só esvaziando nosso ego é que abriremos um espaço para conhecer a energia do amor, de Eros. Para isso, não é necessário criar novas relações e sim trabalhar as que já existem.
Com isso, aprenderemos a "prender" o Eros em nosso cotidiano, seja dia ou noite. Colocando o outro e as relações importantes que fazem parte da nossa vida no centro. Com justiça e equilíbrio estamos aptos a ir recebendo de cada coisa ou pessoa o que cada um tem para dar. Concentrando nossas energias, tempo, espaço e dinheiro no outro, podemos descobrir que as coisas são muito mais bonitas do que percebíamos anteriormente. Experimente.

CASA VIII – Transformar - Perdas e Heranças - A morte nossa de cada dia
A vida de todos nós é imprevisível. Sem sabermos como, nem porquê, algo que nunca pensávamos perder, sai das nossas mãos. A vida começa a mudar, coisas inesperadas acontecem e pequenas ou grandes perdas vão se tornando freqüentes. Vamos perdendo as coisas que havíamos conquistado e as pessoas que nos cercam. As coisas parecem não mais dar certo e ficamos com uma sensação de que estamos sendo enterrados vivos. Será?
A Casa VIII representa exatamente todos os tipos de perdas emocionais que acontecem conosco. Perdemos a carga de emoções que acumulamos durante toda a vida e da qual precisamos numa certa altura para que nós possamos nos desprender dela e atingir outros objetivos. É a hora de encarar situações que não fomos educados para entender nem para aceitar. Somos educados para ganhar, ganhar e ganhar.
Em geral, nossa reação imediata diante da perda é de luta, de novas tentativas, de busca por saídas rápidas. A oportunidade deveria ser de "dar um tempo", parar e ver qual setor da nossa vida que está precisando ser melhor compreendido e muitas vezes, no final de uma crise, resta algo novo, nascido daqueles momentos difíceis, até mesmo um potencial escondido e só agora descoberto.
A oitava Casa do Zodíaco também simboliza o local de limpeza e despejo desses excessos emocionais. Ela provoca situações embaraçosas para que algo em nós mesmos seja descoberto, algo que não havíamos percebido, por nossa escassez de percepção, de atenção. Quantas mortes, mistérios, segredos e raptos acontecem em nosso dia-a-dia? Será que estamos atentos a eles? Que segredos e mistérios existem nas perdas? Quantas vezes repetimos gestos, medos e raivas sem sabermos porque?
Estamos falando da perda dos excessos, daquela bagagem que vamos colocando em nosso barco, sem a utilizarmos nem conseguir nos desvencilhar. Então vem a vida e faz a "limpeza", no sentido até de evitar o peso excessivo para que possamos continuar nossa viagem e não afundarmos o barco.
As vezes, perdemos porque não damos tempo para que as coisas amadureçam suficientemente e possam chegar a uma realização. Na tentativa, em vão, de não perder, muitas vezes matamos a possibilidade de ver a frutificação e plenificação emocional das coisas.
Plutão, o planeta regente da Casa VIII, simboliza o aprofundamento, a regeneração, a transformação. As gerações degeneram e Plutão regenera, no sentido de aproveitar coisas ou fases ruins e inferiores. O Lotus que é uma das mais belas flores do mundo, nasce do lodo; a lagarta, um bicho pequeno, que queima, entra no casulo para virar uma borboleta. É esse o grande mistério produzido na Casa VIII, o da alquimia, da transformação da pedra em ouro, da mudança de energias ditas negativas em positivas, assim como a terra transforma excrementos em adubos. No momento em que eu estou vivo e o mundo está vivo, tenho algo de bom para retirar do mundo e uma coisa boa para dar para o mundo, e isso acontece em todas as épocas e lugares diferentes, com unanimidade, entre todos.
Todos nós temos um lado "de fora" que precisa brilhar, mas é necessário olharmos para dentro e procurarmos uma sombra que não se deve temer. Ver as coisas pelo outro lado é algo que não deve ser ignorado. Podemos sentir medo e em vez de tentarmos ir fundo e investigar, nos retiramos. Em vez de ver o invisível nos outros, preferimos vestir o capacete (adereço de Plutão) e ficarmos nós mesmos invisíveis.
Devemos ter cuidado com o medo, que nos impede de criarmos casa, de amadurecer. E nós nunca estaremos curados se o outro não estiver também, seja este quem for. Isso significa que quando enxergamos uma situação emocional arruinada, destrutiva nos outros, não podermos fingir que não vimos, nem nos recolhermos porque sentimos medo. Por outro lado, também não podemos partir para a agressão, para afastar o que tememos.
Morremos todos os dias, a todo instante. Morremos todas às vezes que fazemos uma opção, quando mudamos de emprego, cada vez é deixado para trás aquilo que havíamos nos esforçado para conseguir. Todas as vezes que assumimos uma nova postura, uma nova opinião, estamos renascendo. É preciso matar o velho para que o novo surja. Devemos sempre olhar para a nossa bagagem interior, o que carregamos na vida e que na verdade não nos serve mais.
Por isso toda atenção nos momentos de crise e de perdas. Eles podem ser a grande possibilidade da vida. Se não, por sermos tão apegados emocionalmente, por não nos darmos conta de nossa emoção, por não promovermos uma limpeza emocional, perdemos mais do que deveríamos e impedimos nosso próprio crescimento. As vezes, matamos dentro da gente uma capacidade "estranha", uma emoção, um pressentimento, simplesmente porque não aceitamos penetrar na sombra nem de nós mesmos muito menos na dos outros.

CASA IX – Refinar - Filosofia e Religião - Refinando as emoções
"Uma cruz não é para ser arrastada, e sim para ser erguida" – Santa Tereza D' Ávila]
Qual é a filosofia emocional da sua vida? Depois de passar pelas perdas, choques e "mortes" em seu cotidiano, é preciso ser como a Fênix que, de maneira elevada, renasce das próprias cinzas. Este é o sentido da nona casa astrológica, o setor prático da sua vida que simboliza a maneira como você conduz e refina suas emoções, além de indicar quais são os critérios e valores capazes de elevar os seus sentimentos.
Para alcançar esta sutiliza emocional, livrando-se das coisas grosseiras, todos precisam de princípios que possam religar o cotidiano a algo maior. Existem outras formas e critérios de pensar o mundo, diferentes daquelas que você está habituado. Ir buscar estes novos princípios é realizar a longa viagem proposta pela casa IX, colocando sua visão e sentimento no ponto mais alto possível.
A sua filosofia emocional é o conjunto de critérios que você utiliza para sentir a vida cada vez melhor. Qual é o princípio e de que forma você tem conduzido a sua emoção para isto? Realizando a longa viagem que o seu cotidiano precisa, você será capaz de renascer e sublimar as suas atividades.
A Casa IX traz sempre esta elevação e um refinamento sentimental. O planeta que estiver presente nesta casa em um Mapa do Céu vai funcionar como uma peneira, que não deixa passar as emoções grosseiras e baixas.
Além de estar ligada às grandes viagens, a Casa IX também fala dos estudos elevados, diferentes dos realizados na casa III, da qual é oposta. Na III, o astrólogo poderá identificar a aprendizagem e a comunicação de uma pessoa; já na IX, ele verá como esta pessoa interpreta estas informações, estabelece uma linha e as dirige para o infinito, para o transcendente. Na III acontece o estudo, a primeira lição e aprendizado da vida; na IX, surge a sabedoria.
A religião também é vista neste setor do seu Mapa do Céu. É através dela que adquirirmos a capacidade de sair do mundo e ir em direção ao absoluto, adquirindo clareza suficiente para guiar-se com persistência, paciência e lucidez. A religião não é uma questão individual, é universal, já que tem uma só finalidade: levar o homem a alcançar o que há de maior em sua vida, apurar a filosofia que utiliza durante o seu percurso e renascer através da sabedoria.

CASA X – Aperfeiçoar - Profissão e Aprimoramento - A Casa X - Realização Profissional
O Zênite da Alma
A décima casa astrológica, natural do signo de Capricórnio e regida por Saturno, simboliza a sua Profissão, aquele trabalho no qual você busca aperfeiçoar-se ao máximo e, com ele, atinge a sua realização. Ninguém pode atingir a Perfeição durante a vida, mas através desta casa, você provavelmente terá um vislumbre desta Perfeição.
A Casa X, que começa com a linha do Meio do Céu, é o ponto mais alto do zodíaco. Para saber onde ela fica, é só imaginar uma linha reta puxada verticalmente de nossa cabeça no instante do nosso nascimento para o ponto mais elevado do céu (no mesmo onde está o Sol quando é meio-dia). Só conseguimos enxergá-la se fizermos um esforço, "esticando" o pescoço, já que está acima da nossas cabeças.
A Casa X inicia o último quadrante do Mapa, ou seja, o último "conjunto" de três casas que contém um símbolo correlato. Ela marca o Impulso de Realização do ser humano, a meta mais alta que cada um deve atingir.
Mas será fácil esta tarefa, a de buscar a perfeição e o máximo de nós mesmos em um mundo tão imperfeito? Diante da desarmonia que nos cerca, como nos inspirar e aspirar o melhor?
O esforço que você deve empregar para cumprir este setor prático da sua vida e, com isto, evitar a frustração, é inspirar-se numa meta e não se preocupar com os seus ganhos pessoais. É claro que você pode, com essa realização, ficar famoso, ser reconhecido socialmente, mas o aperfeiçoamento ao qual está ligado a Casa X, está totalmente desvinculada dos benefícios próprios. Ele é um Dom a ser utilizado em prol de uma comunidade. Você pode até ficar rico com ele, mas não pode "criar fama e deitar na cama". Com a sua verdadeira profissão, você assume um compromisso.
Para ser profissional, não basta apenas chegar na hora no trabalho e fazer tudo a seu tempo. É preciso, sim, buscar a perfeição, o aprimoramento constante, por mais experiência que já se tenha naquela função. Para ser profissional, você precisa alcançar o seu Zênite, aquilo que há de mais alto em você, para então brilhar e realizar-se.
Pense naquilo que você já realizou nesta vida. Que trabalho ou obra você apresentou à sociedade e pode apontar como algo que realmente trouxe a realização para você? Dê mais atenção a isso, mesmo que você não tenha uma profissão ainda definida. Faça seu trabalho com amor e vigilância, tentando ser melhor a cada dia.
Esta perseguição do Perfeito, a vigília do trabalho que está sendo realizado, o aprimoramento máximo dentro das imperfeições do mundo são o maior significado da Casa X. Mesmo sabendo que a perfeição é inatingível a nós, se estivermos buscando estar melhores a cada dia, é em direção a ela que estaremos caminhando.

CASA XI – Libertar (se) - Amigos e Potencialidades - O Céu: uma lição de Liberdade
Para sermos livres, precisamos antes conhecer nossos limites emocionais - os condicionamentos mais entranhados em nosso padrão de comportamento, aqueles que repetimos automaticamente - para depois livrarmo-nos deles. É na 11ª casa astrológica que encontramos estes possíveis condicionamentos e, também, uma dica de como vencê-los. Neste setor prático da nossa vida não podemos ser autômatos, devemos usar a mente para a realização de ideais e da criação.
Você está preso e subordinado a quê? A quem ou a o quê entrega a "sua cabeça" para que seja "feita"? Será que não está muito subordinado às necessidades da matéria, a tal ponto que é impedido de até mesmo olhar o céu? Quando mantemos a cabeça abaixada, acabamos por olhar somente o nosso próprio umbigo. Olhar o céu é libertar-se, é tomar conhecimento do infinito, eterno e do perfeito.
Quando falo matéria não me refiro à Terra, à mãe Gaia, pois é a Terra que nos dá o sustento, oferece a base para os nossos pés e serve como nosso ponto de apoio. Não podemos olhar o céu e voar em nossa imaginação sem termos as bases bem plantadas, os pés confortavelmente e amorosamente bem integrados à Terra. Estar subordinado significa estar pensando apenas em sucesso pessoal ou em uma liderança que atenda somente a nossa vaidade. Um ideal só é realizado quando totalmente liberto da necessidade de aplausos, de reconhecimento pessoal, de glórias e honras. Libertar-se das vaidades, do orgulho e do ego é criar asas para voar e possibilitar verdadeiras criações.
Cada um precisa libertar-se da bola de ferro que o prende e aumenta cada vez mais. Esta "bola de ferro" é o condicionamento que não nos deixa caminhar, quanto mais voar. Libertados desta corrente, devemos então analisar o que podemos fazer com nossa humanidade e potencialidade.
Todos temos nossas sementes ainda não plantadas. Para que esta sua potencialidade desabroche, você precisa pensar e fazer circular suas idéias. É preciso pegar a faca e cortar o queijo, e não manter um potencial para nunca ser realizado. Libertar-se dos condicionamentos não significa encontrar as potencialidades, mas significa que é por ali que emocionalmente você pode encontrar a sua libertação.
Para alcançarmos este vôo, nada melhor do que estar leve, sem apegos ou padrões de comportamento repetitivos. É imprescindível que você tome consciência da vida que está levando, o que anda fazendo com suas idéias, ideais e capacidade de realizar seus potenciais. O que você tem feito com o seu poder maior, doado a todos os homens, que é o Dom do Livre Arbítrio? Como tem feito suas escolhas? Ao menos tem utilizado esse potencial maior, que é a capacidade de decidir sua própria vida?
Para saber decidir bem, o primeiro passo é romper com os condicionamentos e deixar para trás os pesos que não lhe deixam voar. Temos as chaves para abrir nossos compotas e deixar a alma sair, temos o livre arbítrio, temos o pensamento. Se pararmos para pensar, o mínimo que seja, já estaremos nos libertando de várias bolas de ferro. O pensamento é uma grande chave para a verdadeira liberdade. Pense um pouco mais antes de agir.

CASA XII – Doar - Sacrifício e Caridade - O Céu como testemunha
O último setor prático de um Mapa do Céu analisado pela Astrologia, a casa XII, é o ponto que mostra a sua missão em ser co-participante do grande espetáculo do Universo, que é a Vida, buscando a Unidade de todas as coisas.
É muito natural que, dentro de algumas destas situações, você acabe sentindo-se ferido, tendo sido desviado dos seus planos e projetos. O importante nestes momentos é não perder tempo com reclamações e lamentos, mas entender como você pode tornar-se um canal para que o Sagrado aja através de você. Quando não há esta percepção, o que seria sacro-ofício torna-se sacrifício, um dos mais freqüentes artifícios que as pessoas utilizam para não ficarem nulas diante do Maior e fazerem parte do grande espetáculo da Vida.
Quando bloqueamos a nós mesmos e deixamos de ser um canal para que o Sagrado aja através de nossos atos, evitando assim os sacrifícios, esta omissão acaba por gerar algo muito pior, que é o sentimento de tristeza, vazio e a depressão. Todo o sofrimento desnecessário nasce quando as pessoas tomam atitudes que as separam da Unidade.
A verdade é que ninguém nasceu, à luz da Tradição, para o sofrimento. Mesmo assim, todos os seres humanos sofrem e muito. Esta contradição acontece porque as pessoas deixam de contemplar o mais belo e sublime de todos os espetáculos, que é a vida, e perdem a noção de que esta beleza só pode ser realizada através delas próprias.
As pessoas transmitem, umas para as outras, o apoio necessário para que vivam. Se alguém ajuda o outro, está, na verdade, servindo de canal para que uma energia maior passe através dele, muitas vezes mesmo sem perceber. Ao entregar-se, anular-se ao Sagrado, oferecendo-se como canal, você é alimentado e afasta a depressão e o sofrimento da sua vida. As pessoas que chegam para "beber" desta energia são chamadas "mendigos". Em vários momentos, você mesmo é mendigo e a outra pessoa está no papel de canal, repassando algo que você necessita para o seu crescimento e desenvolvimento. Isso não significa que um mendigo seja sempre amável e humilde, muitas vezes as pessoas aproximam-se e arrancam de nós algo que desejam, até de forma grosseira. O importante é reconhecer, nestas horas, um momento de anulação e doação.
A confusão começa quando você pensa que está repassando toda essa beleza para o outro. Ao imaginar que tudo que acontece em sua vida é de única e exclusiva iniciativa sua, você deixa de perceber a interferência da Unidade e passa a comportar-se como se ela não tivesse nenhuma responsabilidade sobre as outras pessoas e nem sobre as circunstâncias. E o pior: acaba pensando que as pessoas a quem você repassou algo lhe devem alguma coisa. Nestes casos, é bom nunca perder de vista que você é apenas um instrumento do Sagrado.
As formas desse contato com o Sagrado acontecem nas mais variadas situações da vida. Eles representam oportunidades de se "anular", de se oferecer como canal. Assim como uma simples mangueira derrama água sobre as plantas, fornecendo elementos para que vivam, nós também podemos canalizar o que o outro precisa para a seu desenvolvimento.

PRIMEIRA CASA
° O signo na cúspide é chamado sol nascente. A cúspide da casa é chamada de ascendente.
° A apresentação do eu: energia física e aparência; infância. A primeira casa manifesta o poder de qualquer planeta e indica a personalidade tal qual como se apresenta. Isso permite que nos proteja de quaisquer defeitos do signo solar. O signo solar é o que significamos (a essência) e enquanto desenvolvemos esta habilidade, podemos nos auto proteger com os signos da cúspide da primeira casa ou qualquer planeta na primeira casa.
° A primeira casa nos como começamos as coisas, particularmente como nos apresentamos. Diz como nos aproximar da vida e também da prosperidade.
° “Eu existo” é a frase deste primeiro setor da vida. Onde está seu desejo de conquistar a vida, a auto-afirmação e onde está sua iniciativa, seu sentimento interno de existência. Onde travamos a aventura em busca de nós mesmos.

SEGUNDA CASA
° A segunda casa revela os recursos que se desenvolvem como resultado da apresentação que fazemos ao mundo. Concernente às posses e dinheiro. Mostra como valorizamos as coisas através do signo que está na sua cúspide. Indica também nossos talentos, cinco sentidos e nosso senso de auto aceitação.
° Indica nossa atitude com o que ganhamos, como conseguimos as coisas e administramos estas.
° Como adquirir prosperidade (dinheiro).
° Sobrevivência.
° No mapa, os planetas que aqui estiverem demonstram como iremos concretizar nossa segurança para assim construirmos nosso “patrimônio emocional”.
° É a casa da reserva, do estoque, onde construímos nosso abrigo emocional. Aquele lugar que vai servir de poupança emocional para sua sustentação.
° VÊNUS – poupança emocional com a arte, a música, a beleza, a sensibilidade e o afeto.
° MARTE – o impulso na casa do estoque significa que deveremos ter audácias nas conquistas materiais. Maneiras súbitas de aproveitar o mundo material.
° JÚPITER – sucesso no campo material. A poupança emocional é exatamente a poupança financeira. Quando estável financeiramente (material), estável também emocionalmente (espiritual).

TERCEIRA CASA
° A terceira casa é a do pensamento. Ênfase na comunicação incluindo habilidade para línguas e atividades literárias.
° Indica clareza, destreza e lábia.
° Refere-se à educação social: escrever, gravar ou ler.
° Concernente ao que devemos aprender, como a alfabetização: ler e escrever.
° Habilidade de não saber alguma coisa, mas continuar tentando entendê-la, mantendo o pensamento nela. Faz isso sem sentir como se fosse um carro guiado por um motorista que não você.
° Mostra como nos comunicamos, nosso estilo, irmãos.
° Pequenas viagens e pequenas mudanças. Envolve ambiente incluindo vizinhos.
° Setor da vida representado pela energia mental: o pensamento (“o equilíbrio na troca”). A comunicação, as idéias, os relacionamentos “universais” e a integração. Aqui você é movido em direção ao outro, onde troca às informações, onde aprende, onde faz contato emocional (ensinar, aprender, ouvir e falar).
° A casa 3 nos coloca de encontro com pessoas que devemos conhecer por ser a casa dos relacionamentos.
QUARTA CASA
° Casa, raízes, origem familiar e autodesenvolvimento, passado, finalizações, fundações e vida interior. Comportamento em casa.
° O pai tem pouca influência sobre a vida da pessoa.
° O que nos tornamos depois do final de uma fase.
° Coisas do crescimento e criação.
° Setor da parte incontrolável dentro de nós, o inconsciente. A casa da meia noite, onde nunca recebe luz. Onde se sente, lá no fundo. Aonde vamos quando nos sentimos sozinho, dentro de nós mesmos. É o setor da família que desenvolve uma pessoa (algo que deve ser revisto). Sempre haverá coisas para descobrirmos na nossa discreta identidade.
° Emoções primárias, onde buscamos segurança emocional. Simboliza nossa capacidade de nutrir, confortar e suprir as carências do outro.

QUINTA CASA
° Casa da criatividade e prazer.
° Associada ao coração, às fontes emocionais, ao amor e a paixão.
° Diz sobre as coisas que são caras pra você.
° Casa das crianças, identidade criativa, expressão e romance.
° Representa o que você ama e o que faz do coração.
° Hobbies, esportes, festas, jogos e várias outras formas.
° Diversão.
° Riscos: apostar.
° Representa o setor da vida onde você é capaz de centralizar a energia, se revelar, permitir que as coisas aconteçam com prazer. Aqui você acha sentido e significado.

SEXTA CASA
° Ligada à rotina diária e as necessidades básicas como: trabalhar, saúde, dieta, roupas e emprego. São os detalhes da vida.
° Diz com você lida com os detalhes da vida e assuntos práticos.
° Relaciona-se com as pessoas que trabalham com você e de como providencia trabalho para os outros.
° Ferramentas e animais.
° Limpeza, ordem, organização e método.
° Esta casa refere-se as coisas que você deve fazer apenas porque tem que fazê-las sem pensar no conforto que causam ou outros objetivos quais sejam.
° Gosto pelas roupas.
° Associação entre os pneus e a estrada.
° A habilidade começa com a ignorância da inabilidade, quando pensamentos
Ability begins with ignorance of inability, when we think something is easy because we have never done it before. This is typically Aries, charging in, full of confidence, and oblivious to any difficulties.
When we try, we realise it is harder than we thought and we become aware of our inability in that area. We become more cautious and reserved. This is a bit like Taurus: being reluctant to do things it doesn't know about, and avoiding the unfamiliar.
As we learn, we find we can do it, but only when we think what we are doing. We have awareness of ability. This is like Gemini, but the process continues through to Virgo.
By practice and by following routines, our skills become automatic and we can do things without thinking about them. We have attained an unawareness of ability, the ability to do things in our sleep! This is the Sixth House, or Virgo where we have learned our theories and practiced enough to be, well perfect!
AUTO-PROJEÇÃO - ELABORAÇÃO
Setor da limpeza, saúde e trabalho. Toda sujeira acumulada é varrida aqui. Organização e reciclagem, escolha do trabalho sincero, onde comandamos e somos comandados. Onde ocorre a ordenação dos procedimentos (princípio da natureza). A metodologia, aprender a colocar pra fora o que já não nos serve emocionalmente, da mesma forma que acontece fisiologicamente.
Aqui estão as coisas práticas que podemos fazer com as emoções. Aqui os planetas devem ser tratados com mais atenção, pois a sujeira de todas as outras casas é varrida para cá.
É através do trabalho que ganhamos estrutura para produzir saúde, raízes e centramento. Aqui o trabalho é bem feito. É o mundo doméstico e as tarefas cotidianas. Casa que significa desenvolvimento do trabalho, tanto no sentido positivo como no negativo. Lições sobre cuidados com o próprio corpo.

Seventh House
The first house deals with the self, and the seventh house deals with the opposite, that is, those who you meet on a one-to-one basis, and includes marriage and business partners. It also includes open enemies. When we meet others we have to give and take and agree ground rules, and in the process we get into conflict, hopefully friendly conflict, until we find a solution. This house is also concerned with competition. In this house are close friends, live-in-lovers and other people in general. And also contracts, law-suits and divorce. Balance is a keyword for this house. More specifically, it indicates the first marriage partner, the third sibling and second child.
CONVIVÊNCIA - SOCIALIZAÇÃO
É o setor do ocaso da psique. Enquanto o ascendente representa a auto-confiança, o descendente é a complementação: a consciência do outro. No outro muito de nós é compreendido. Os outros funcionam como espelhos. É a casa do casamento e dos inimigos declarados. É o encontro do homem e do sagrado. A explicação do acaso. Os encontros estruturam as provações e os exercícios para unirem a alma fragmentada. Casa do outro onde ocorre o esvaziamento do egocentrismo, onde deixa que os outros brilhem. Não se cria relações, mas se trabalham as que existem.
É o lugar do nosso oposto complementar, como forma de crescimento e desenvolvimento.

Eighth House
Community resources, sex, ultimate issues and financial institutions are part of this house. It concerns birth, death and rebirth, reincarnation, healing, the occult, other people's resources (money) including credit cards, taxes, partner's resources, wills, inheritance, insurance, taxes, unearned money, recycling, garbage, pollution, losses, renunciation, letting go. It is said to indicate the manner of death. It is concerned with power, power over others and self control. That it rules the sex organs and the anus shows how some of the items above fit in. The second house indicates your resources, and the eighth indicates other people's resources, particularly those of the first partner.
LIMPEZA ESPIRITUAL
CONFRONTOS
Setor da morte nossa de cada dia. A mudança, as coisas inesperadas, as grandes perdas para ressurgimento de novas. Perdas emocionais, desprendimento de emoções que acumulamos. Onde as coisas velhas têm que dar espaço às novas. Educação para aprender a perder. Perda dos excessos, da bagagem, retirada do peso excessivo. Aprofundamento, regeneração e aproveitamento. Princípio da alquimia – transformação. O medo de investigar e saber o que você tem que jogar fora. A morte significa deixar pra trás aquilo que havíamos nos esforçado pra conseguir. Matar o velho e fazer nascer o novo. Liberar a bagagem que não nos serve mais.
Grandes crises, lugar de renascimento, envolvida com planos que favorecem o crescimento espiritual. Os problemas não resolvidos, virão inevitavelmente à superfície, aqui nada fica escondido. Conflitos com nosso próprio sistema de crenças, mas necessários para evolução individual.

Ninth House
While the third house is the house of mind, this house is the house of the higher mind. It is more dependent on other things and people, or it is more open to them, than the third house, but it is an active house and is ultimately independent. Here you can entertain and examine beliefs, without necessarily believing them. Higher education, foreign travel, ethics and legal principles are part of this house, as are philosophy and religion. While these may refer to university education, they do not have to.
For instance, higher education refers to considering many different viewpoints and being able to come down on the side of one of them, while knowing that it isn't absolutely true, but it is the best one for the current situation. That is, wisdom in addition to knowledge, whether gained at the university or at the university of life. Similarly, philosophy can mean enjoying discussions about fundamental things, and also your philosophy of life, whether you can put it in words or or follow it instinctively.
The third house gives us knowledge of a basic kind that we can use if we think about what we are doing. In the sixth house, our knowledge can become automatic, so we achieve unawareness of ability. Our knowledge has become part of us. In this house we can think deeper and to higher levels because our basic knowledge is done unconsciously, so we can see the big picture and try out various ideas in our minds. This is less self-based in that other viewpoints can be considered. The heart of higher education is the ability to consider various theories, viewpoints, etc, from an objective viewpoint. In the twelfth house, there is, the striving to view all things without an awareness of self, with a kind of unknowingness, where there is an automatic scanning of all viewpoints, and an automatic knowing.
The ethics and legal principles can be simply what you think is right and what you think is wrong. Religion normally refers to conventional organised religion. Long journeys can be journeys in the world or in the mind (deep study), and they also refer to major changes. Freedom, independence and justice are important attitudes suggested by this house. Dreams and visions are applicable in this house as are the fourth sibling, third child, and second partner. Languages, foreigners, and success are also relevant to this house. The word "foreigners" refers to people from far away and also to local people with different backgrounds and beliefs. This house also refers to brothers and sisters in law.
FILOSOFIAS
Setor onde você compreende, refina e conduz as emoções. Onde adquiri critérios e conjunto de valores capazes de elevar seus sentimentos. Ligação do cotidiano a algo maior colocando a visão no ponto mais alto onde é possível encontrar outras formas de se pensar. Filosofia emocional é o conjunto de valores que você agrega e utiliza para fazer sua vida cada vez melhor. Onde se interpreta e decodifica-se a emoção. A religião: sair do mundo em direção ao absoluto.
Tenth House
The tenth house shows what you are aiming for, it shows your career, reputation and what you become known for. Personal image, authority, honour, prestige, career, ambition, organisations, rulers and employers are involved in this house. If the fourth house refers to the base, roots, where you come from, then the tenth shows where you are going. It also involves: goals and aspirations, social standing, person with power over you, and the government. It indicates the parent of greatest influence.
REALIZAÇÕES
Onde deve se aperfeiçoar ao máximo, atingir a perfeição. Onde está o impulso para a realização. O ponto mais alto, a meta mais alta que você deve atingir. Esforço sem preocupar-se com ganhos materiais. Assunção de compromissos, busca do aprimoramento constante: o zênite. Trabalho feito com amor e vigilância. Perseguição do perfeito.
O papel que exercemos na sociedade. Onde somos chamados para assumir a responsabilidade e cumprir deveres.

Eleventh House
This is a house of friends, hopes and wishes. It is concerned with the future. In the third house, you have friends who are brothers or sisters, or neighbours. In the seventh house, you have close friends and partners. In this house the friends are ones who relate to your public image. For instance, if at work you are Beryl the accountant, then your friends are your workmates. On a more grand scale, the leader of a political party would have the people in this house as their friends, or supporters.
This house is also concerned with plans, ideals, groups, contacts, clubs, political parities, unions, social groups, humanitarian activities, and altruism.
Well-wishers, high hopes and aspirations also belong here. It is generally materialistic and can indicate money earned from a career. Also stepchildren, fifth sibling, fourth child, third partner.
RENOVAÇÃO - CONFRATERNIZAÇÃO
Setor dos condicionamentos emocionais, das “bolas de ferro”, da libertação. Onde nos livramos daquilo que nos aprisiona, que não nos deixa voar. Onde podemos fazer pela sociedade, pela humanidade e potencialidade.
Para que sua potencialidade desabroche você precisa fazer circular idéias: voar, ficar leve, sem apegos ou padrão de comportamento repetitivo.
Um ideal só é realizado quando totalmente liberto das necessidades de aplauso, reconhecimento e honra. Significa onde você pode encontrar sua liberdade pessoal e livrar-se das vaidades. Estar subordinado significa estar ligado a coisas superiores a você (sucesso pessoal e vaidade não são). Aqui você não encontra suas potencialidades e sim sua libertação.
Capacidade de estar em um grupo de forma mais criativa. Fluidez de pensamento.

Twelfth House
This house shows how we think about our lives and how we think about the hereafter, or about spiritual things (cadent house).
It can refer to karma and spiritual matters. This is a house of non-self, which means it is concerned with large, impersonal, institutions, such as hospitals, prisons, large bureaucracies, the civil service, etc. That is areas where they claim to serve rather than seek a profit, and where the workers and managers are somewhat anonymous. Here we think of unselfish service.
This also adds up to hidden matters. Sometimes this is because the good is not published (selfless service, modesty), and sometimes it is because the bad is concealed. But it also refers to hidden matters which are being uncovered, or research in science, or something else. It refers to activities behind the scenes, for good or bad.
Anyone who reviews their life, is likely to think of things that they did not do, which they wished they had done, and things they did do, and wished they hadn't. This can result in some sorrow, and can also result in guilt or shame. It can also result in pride and satisfaction when we think of the good things we did (or even the temptations we resisted).
In the third house, we learn basic things. In the sixth we make this knowledge automatic. And in the ninth we can range far and wide in thought because we have the knowledge which is unconscious within us. In the twelfth house, we can range even further through an unawareness of ability and an unawareness of self. In some ways we transcend ourselves and think not of our own selfish needs and viewpoints, but the viewpoint of humanity, or of all life. We can in a similar way transcend knowledge so we can understand it in what appears to be a mystic way, to those who have not attained this level of development. There is a no-mind unknowing where all knowledge is "routine" as are all viewpoints, so there is intuition.
The twelfth house is also concerned with health, either as a profession, or how we deal with illness. It is also concerned with meditation (impersonal), self-sacrifice (selflessness) and charity (selfless giving).
The twelfth house also indicates areas where we have secret enemies, which could be those aspects of ourselves which lead to our undoing.
COMUNHÃO - DILUIÇÃO
Aqui você se anula para integrar o grande espetáculo da vida. Quando bloqueamos a nós mesmos deixamos de ser um canal e essa missão traz um sentimento de tristeza, vazio e depressão. Todo sofrimento desnecessário nasce quando as pessoas tomam atitudes que as separam da Unidade.
Ninguém nasceu para o sofrimento, mesmo sabendo que o ser humano sofre muito. Esta contradição nasce porque as pessoas deixam de contemplar o belo espetáculo que é a vida e ganham a noção de que a beleza só pode ser realizada através delas próprias. As pessoas transmitem o apoio necessário para que vivam e quando alguém ajuda o outro está servindo de canal para que uma energia maior passe através delas, muitas vezes sem perceber.
Ao ser anulado você é alimentado pelo sagrado e repassa algo que o outro precisa para desenvolver e crescer.
Aqui nos tornamos perceptivos às mensagens de nosso inconsciente. Exploração do carma.

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